Uma “pracinha do interior” dentro de São Paulo

Uma “pracinha do interior” dentro de São Paulo

A cidade de São Paulo tem mais de 12 milhões de habitantes. É a quinta cidade mais populosa do mundo.

Na avenida mais famosa da cidade e uma das mais conhecidas do Mundo, a avenida Paulista,

Estima-se que 90 mil carros por dia passem ao menos por um trecho dos 18 quarteirões da Avenida Paulista. Nela, funcionam 3.138 empresas – só agências bancárias, são 46; bancas de jornal, 14. Somadas, suas três estações de metrô têm 141 mil embarques diários.

Aos domingos, a avenida é fechada e dá lugar aos pedestres e ciclistas. Passam por lá, 30 mil pessoas a cada domingo desde o início do movimento Paulista Aberta, em setembro de 2015.

E bem na avenida Paulista esquina com a Avenida Consolação, há uma praça com uma pequena área verde, que virou ponto de encontro para eventos de promoção da bicicleta. Em 2007, seu nome foi oficializado de Praça do Ciclista.

Apesar de estarmos num “mar de pessoas”, os ciclistas conseguiram algo inacreditável para alguns, transformar um espaço de uma grande cidade, numa típica “pracinha do interior”. Esta é a magia da bicicleta, transformar as cidades mais humanas.

Ali todos se encontram. Diariamente há saídas de passeios de bike com diversos grupos de ciclistas.

Nos grandes eventos (afinal, tudo em São Paulo é grande), é o momento de encontrar amigos, de colocar a conversa em dia, de fazer novos amigos e de promover a bicicleta.

Neste domingo, dia 25 de setembro de 2022, não foi diferente. Um passeio ciclístico, promovido pela Prefeitura de São Paulo, reuniu na Praça, centenas de ciclistas de todas as regiões da cidade. Foi dia de encontrar amigos e até quem, por algum motivo, não pôde pedalar, esteve presente para prestigiar.

Autora: Lilian Frazão

Meia maratonista e ciclista desde a infância. Pós-graduada em Marketing e CEO da Startup Quero Pedalar. Desde 2018, promove o uso da bicicleta, sua importância e benefícios para a saúde das pessoas e das cidades. Pautada nas práticas da ESG e nas ODS, apresenta sua história como ciclista urbana e cicloviajante com foco na economia prateada (50+).

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